Conforme publicado pelos jornais
Correio Braziliense e Folha de S. Paulo, o coronel da reserva Carlos Alberto
Brilhante Ustra foi novamente denunciado pelo Ministério Público Federal por
crimes ocorridos durante o regime militar (1964-1985), quando era responsável
pelo Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa
Interna (DOI-Codi). Ustra e o delegado
aposentado Alcides Singillo respondem pela ocultação do cadáver do estudante
Hirohaki Torigoe, morto em janeiro de 1972. Segundo a Folha, a versão oficial é
de que Torigoe morreu em um tiroteio, mas documentos do Arquivo Púbico de São
Paulo e testemunhas confirmam que o estudante foi levado ainda com vida para o
DOI-Codi e enterrado com nome falso, Massahiro Nakamura. O coronel é acusado de
falsificar os documentos de óbito para dificultar a localização do corpo,
enterrado em valas clandestinas no Cemitério de Perus, na cidade de São Paulo.
Na época delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), Singillo é
acusado de saber a verdadeira identidade de Torigoe, mas negar a correta
identificação à família e ao cartório. Um dos autores da denúncia, o procurador
da República Sérgio Suiama, alega que o crime não está anistiado porque o corpo
do estudante ainda não foi localizado e, portanto, é classificado com crime de
natureza permanente. (Correio Braziliense – 30/04/13; Folha de S. Paulo – Poder
- 30/04/13)
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