quarta-feira, 8 de maio de 2013

Coronel Ustra recebe nova acusação



Conforme publicado pelos jornais Correio Braziliense e Folha de S. Paulo, o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra foi novamente denunciado pelo Ministério Público Federal por crimes ocorridos durante o regime militar (1964-1985), quando era responsável pelo Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna  (DOI-Codi). Ustra e o delegado aposentado Alcides Singillo respondem pela ocultação do cadáver do estudante Hirohaki Torigoe, morto em janeiro de 1972. Segundo a Folha, a versão oficial é de que Torigoe morreu em um tiroteio, mas documentos do Arquivo Púbico de São Paulo e testemunhas confirmam que o estudante foi levado ainda com vida para o DOI-Codi e enterrado com nome falso, Massahiro Nakamura. O coronel é acusado de falsificar os documentos de óbito para dificultar a localização do corpo, enterrado em valas clandestinas no Cemitério de Perus, na cidade de São Paulo. Na época delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), Singillo é acusado de saber a verdadeira identidade de Torigoe, mas negar a correta identificação à família e ao cartório. Um dos autores da denúncia, o procurador da República Sérgio Suiama, alega que o crime não está anistiado porque o corpo do estudante ainda não foi localizado e, portanto, é classificado com crime de natureza permanente. (Correio Braziliense – 30/04/13; Folha de S. Paulo – Poder - 30/04/13)

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