Segundo
o jornal Correio Braziliense, foi aprovada pela Comissão Nacional da
Verdade (CNV) a exumação dos restos mortais do ex-presidente da República, João
Goulart, conhecido como Jango. A decisão foi tomada pela CNV, a pedido da
família e apoiada pelo Ministério Público Federal (MPF), que tem trabalhado
nesse caso, uma vez que há dúvidas quanto à causa da morte do ex-presidente.
Jango morreu no dia 06/12/76 em seu exílio na Argentina; entretanto, em 2008 um
agente da repressão, o uruguaio Mário Barreto, preso pela Polícia Federal (PF),
afirmou que o ex-presidente teria sido envenenado. De acordo com Barreto, uma
“operação idealizada em seu país tinha como objetivo eliminar o ex-presidente”.
Porém, antes dessa revelação, a família de Jango tentara exumar seus restos
mortais para que novos exames fossem realizados, pois acreditavam que ele havia
sido envenenado por meio dos medicamentos que tomava. Conforme a procuradora
federal Suzete Bragagnolo, “a primeira parte do processo será formar um grupo
de peritos para fazer o trabalho. Devem ser reunidos profissionais brasileiros,
uruguaios e argentinos. A expectativa é realizar os procedimentos em até três
meses”. Rosa Cardoso, membro da CNV, foi a responsável por informar sobre o
procedimento. (Correio Braziliense -
03/05/13)
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