Conforme publicado no periódico Folha de S. Paulo, o cantor e compositor
João Luiz Woerdenbag Filho, conhecido
como Lobão, em entrevista sobre o seu livro “Manifesto do Nada na Terra
do Nunca”, criticou a atuação da presidenta da República, Dilma Rousseff, como
opositora do regime militar (1964-1985) e a sua postura em relação à Comissão
Nacional da Verdade (CNV). De acordo com o músico, Rousseff deveria ser investigada
pela CNV por considerar que os opositores do regime também cometeram crimes.
Lobão afirmou não acreditar em “vítima da ditadura” ao relatar que, apesar de
ter sofrido perseguição por agentes do Estado por quatro anos e ter ficado
preso por três meses, não pediu indenização ao Estado por tais fatos. O cantor
declarou que quase um milhão de pessoas foram às ruas pedir ao Exército que, à
época, tomasse o poder, que a junta militar, em sua opinião, não ansiava tomar
o governo no Brasil e que atualmente os militares estão sendo cada vez mais
humilhados por isso. Lobão criticou ainda a situação das Forças Armadas no
Brasil, afirmando que nenhum país civilizado se tornou como tal com suas Forças
Armadas nas condições em que se encontram as brasileiras. (Folha de S. Paulo –
Ilustrada – 02/05/13)
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