Acusações de envolvimento com o regime militar afetam presidente da CBF

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, está sob grande pressão para abandonar o cargo, após ter sido acusado de envolvimento com o regime militar (1964-1985). O jornal afirmou que Marin, que também preside o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 201,4 não agrada à presidenta da República, Dilma Rousseff, e à cúpula da Federação Internacional de Futebol (FIFA). Além disso, conforme relatado no Informe Brasil 13/2013, a relação entre a CBF e os militares é bastante próxima. O Estado informou que a CBF utiliza a Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), no Rio de Janeiro, para seus treinos sem realizar um pagamento por isso. No dia 07/05/13 foi assinado pelo técnico da seleção brasileira de futebol, Luis Felipe Scolari, e por seu coordenador técnico, Carlos Alberto Parreira, uma permissão do uso do campo e dos vestiários. No momento da assinatura, encontrava-se presente uma faixa com os dizeres "Exército Brasileiro e CBF: presenças marcantes nos campos da Glória. Mais de 40 anos de parceria”. Segundo o general presidente da Comissão de Desportos do Exército, Décio Brasil, tal parceria existe desde a Copa do Mundo de 1970. (O Estado de S. Paulo – Esporte – 05/05/13; O Estado de S. Paulo – Esportes – 08/05/13)