quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Negociadora da Boeing avalia possível parceria com o Brasil

Em entrevista ao Correio Braziliense, a ex-embaixadora estadunidense Donna Hrinak, que assumiu há um ano e meio o comando das negociações entre a empresa estadunidense Boeing e o governo brasileiro, informou que não pretende apenas fornecer 36 caças F-18 Super Hornet à Força Aérea Brasileira (FAB), mas também tem a intenção de redimensionar a relação entre a empresa e o país, buscando uma parceria para desenvolver produtos e tecnologias. A Boeing é uma das três empresas finalistas na licitação do Programa FX-2 de reaparelhamento da FAB. Hrinak afirmou que a Boeing gostaria de aprimorar a parceria com a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) nas questões relacionadas à segurança de voo e defesa do espaço aéreo, com destaque para a pesquisa que será financiada pela Boeing para desenvolver uma indústria de biocombustível para aviões. Segundo Hrinak, os Estados Unidos estão dando ao Brasil as condições que proporcionam a seus melhores aliados com relação à transferência de tecnologia. A venda foi aprovada pelas duas casas do Congresso estadunidense, apesar do veto à transferência dos códigos de segurança de voo. Sobre a expectativa do anúncio do vencedor da licitação, a ex-embaixadora afirmou que confia na decisão da presidenta da Republica, Dilma Rousseff, mas que é preciso iniciar o processo de montagem dos caças, que pode levar anos. O Correio informou que a FAB pretende aposentar os caças Mirage-2000 em dezembro de 2013, pressionando a conclusão das negociações do projeto FX-2. (Correio Brasiliense – 08/09/13)

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