Segundo o periódico O Estado de S.
Paulo, o novo modelo de helicóptero das Forças Armadas do Brasil, o EC725,
passou na prova realizada para testar sua capacidade de despistamento sob
ataque com mísseis e outras armas guiadas por calor e radar. Os testes foram
realizados em agosto, na área militar da restinga de Marambaia, no Rio de
Janeiro, onde foram realizados seis voos. O EC725 dispara cargas de fósforo em
determinada arquitetura e forma, o que gera um conjunto de iscas térmicas, as
quais atraem os sistemas de direcionamento. O equipamento de disparo foi
desenvolvido pelo Centro de Engenharia da Helibras, que também fabricou o
helicóptero. Esse é o principal sistema de autoproteção do EC725, que possui
capacidade de identificar e reagir a ameaças, além de poder enganar mísseis
guiados por calor ou emissão de ondas de radar. Tal ação faz parte do Projeto
H-XBr, que objetiva equipar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica com 50 novos
helicópteros, com participação nacional em sua fabricação superior a 50%. Toda
a verificação foi executada sob o comando de uma equipe brasileira, formada
pelo engenheiro Dreyfus da Silva e pelo piloto de prova, Patrik Correa. De
acordo com O Estado, o programa de
fabricação do helicóptero teve início em 2008, com a assinatura de um acordo de
cerca de 1,9
bilhão de euros com a França, o qual inclui 50 helicópteros EC725 e 22 projetos de
cooperação industrial, além de sete offsets que visam atender a transferência
de tecnologia e conhecimento técnico. Foram também investidos R$ 420 bilhões
diretamente na Helibras/Eurocopter, visando a melhora das instalações
industriais, treinamento e outras questões relacionadas à fabricação. O jornal
ainda informou que a Helibras também desenvolve o projeto de modernização de 34
helicópteros do tipo Pantera, do Exército. São unidades K2, as quais necessitam
275 mil horas de trabalho para sua renovação, com a finalidade de instalar
motores de maior potência e novos instrumentos de comunicação e navegação. O
término do projeto está previsto para 202, no valor de R$ 375 milhões. (O
Estado de S. Paulo – Economia – 12/09/13)
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