Segundo
o jornal Folha de S. Paulo, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República, Maria do Rosário, apresentou no dia 02/09/13 o plano
de remoção dos restos mortais do ex-presidente da República João Goulart, da
cidade de São Borja, no estado do Rio Grande do Sul, para a capital federal
Brasília, onde serão analisados por peritos. Os exames tentarão responder se o
ex-presidente morreu por conta de um ataque cardíaco, como na versão oficial,
ou se sua morte tem alguma ligação com os agentes do regime militar
(1964-1985). Segundo a ministra, há uma “possibilidade muito clara” de que
Goulart, deposto em 1964, tenha sido vítima da Operação Condor, uma aliança
entre os regimes autoritários da América do Sul, enquanto estava no exílio, na
Argentina. Rosário afirmou que o corpo do ex-presidente terá “honras de chefe
de Estado”, uma vez que na ocasião de seu sepultamento ele foi tratado de forma
“desrespeitosa” pelas autoridades. (Folha de S. Paulo – Poder – 03/09/13)
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