quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Agência Brasileira de Inteligência confirmou o monitoramento de diplomatas estrangeiros

De acordo com os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, em audiência no Senado Federal no dia 20/11/13, o governo brasileiro confirmou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou diplomatas estrangeiros, inclusive de países como Rússia e Irã, dos quais o Brasil tenta se aproximar. Segundo Wilson Trezza, diretor da Abin, sempre que há indícios de ameaça ou alguma ação suspeita existe monitoramento, considerado missão de contrainteligência. Foram confirmadas também operações para análise de suposta sabotagem na explosão da base de lançamento espacial de Alcântara, no estado do Maranhão, em 2003, onde morreram 21 pessoas do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial. De acordo com os jornais, a Abin suspeitava que o governo francês possuía informações sobre a suposta sabotagem, por isso a investigação focou em diplomatas franceses no Brasil. No entanto, os resultados foram inconclusivos. Além disso, segundo O Estado, Trezza confirmou que um funcionário da agência foi exonerado por realizar ações de contrainteligência. O agente 008997 foi monitorado em um encontro com outro agente, do serviço de inteligência dos Estados Unidos da América, praticando ações de contraespionagem, fato esse que justificou sua demissão. (Folha de S. Paulo – Poder – 21/11/13; O Estado de S. Paulo – Internacional – 21/11/13)


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