De
acordo com os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, em audiência no
Senado Federal no dia 20/11/13, o governo brasileiro confirmou que a Agência
Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou diplomatas estrangeiros, inclusive
de países como Rússia e Irã, dos quais o Brasil tenta se aproximar. Segundo
Wilson Trezza, diretor da Abin, sempre que há indícios de ameaça ou alguma ação
suspeita existe monitoramento, considerado missão de contrainteligência. Foram
confirmadas também operações para análise de suposta sabotagem na explosão da
base de lançamento espacial de Alcântara, no estado do Maranhão, em 2003, onde
morreram 21 pessoas do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial. De acordo com
os jornais, a Abin suspeitava que o governo francês possuía informações sobre a
suposta sabotagem, por isso a investigação focou em diplomatas franceses no
Brasil. No entanto, os resultados foram inconclusivos. Além disso, segundo O
Estado, Trezza confirmou que um funcionário da agência foi exonerado por
realizar ações de contrainteligência. O agente 008997 foi monitorado em um
encontro com outro agente, do serviço de inteligência dos Estados Unidos da
América, praticando ações de contraespionagem, fato esse que justificou sua
demissão. (Folha de S. Paulo – Poder – 21/11/13; O Estado de S. Paulo –
Internacional – 21/11/13)
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