quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ministério da Defesa iniciou parceria com empresas para rastrear explosivos

Segundo o jornal Correio Brasiliense, o governo federal articula com empresas brasileiras um projeto de rastreamento de explosivos de origem nacional e importada, que seja implementado a partir do primeiro semestre de 2014. Esse projeto tem como objetivo evitar incidentes em locais de grande aglomeração de pessoas, inibir o uso de explosivos em caixa eletrônicos, presídios e outros. Nesses locais serão instalados dispositivos de radiofrequência que possibilitarão a localização dos materiais. A parceria entre o setor privado e o Ministério da Defesa se iniciou em 2011 e tem como meta rastrear todo o segmento da cadeia produtiva de explosivos. Atualmente, está em teste o desenvolvimento de um processo de introdução de um chip na dinamite e acionadores para todos o fabricantes, tornando o Brasil um pioneiro no desenvolvimento desse tipo de tecnologia. De acordo com o Comando do Exército, os explosivos já possuem um número de identificação, denominado Identificação Individual Seriada (IIS), quando saem da indústria ou entram no país. Conforme o jornal, o Brasil fabrica 300 mil toneladas de explosivos por ano e apenas uma pequena parcela é importada para ser utilizada, geralmente, na exploração de petróleo. Segundo o major João Luiz Machado, da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, a iniciativa encontra resistência de algumas empresas devido ao aumento no custo de fabricação, mas isso não impedirá o Exército de fiscalizar o uso de explosivos. Inicialmente está sendo realizada a identificação serial desses explosivos, para depois introduzir a utilização do chip. Segundo o major, existem centenas de fabricantes de explosivos no Brasil, mas somente dez dominam 90% do mercado. O técnico responsável por detonar os explosivos também será monitorado através de um cadastro obrigatório, que o autoriza a ser contratado. A última norma para o rastreamento obriga que as empresas que sofrerem furto ou desvio de explosivos comuniquem o ocorrido ao Exército em até 24 horas. (Correio Braziliense – 27/10/13)

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