Segundo
o jornal O Estado de S. Paulo, o maior exercício de combate da Força Aérea
Brasileira (FAB), a Cruzex 2013, expôs seriamente a limitação causada pela
falta de aeronaves tanque, conhecidas como "posto aéreo de gasolina”, pois
permitem que os caças sejam reabastecidos durante o voo, mantendo-os na ativa
por mais tempo. A FAB está sem esse tipo de aeronave desde o dia 10/10/13,
quando os últimos três KC-137, versões do Boeing-707, foram desativados na Base
do Galeão, no Rio de Janeiro. Atualmente, a FAB utiliza como reabastecedores
dois aviões Hércules KC-130 turboélice cuja velocidade de 590 quilômetros por
hora é inadequada para o abastecimento direto no ar, principalmente para os
caças F-5M que compõem a frota nacional. Durante o exercício, a tripulação
brasileira recebeu informações a bordo do modelo KC-767 Júpiter da aviação
colombiana. Em março de 2013, o Comando da Aeronáutica escolheu tal modelo para
a aquisição de duas aeronaves usadas que serão revitalizadas pela empresa
Israel Aerospace. O negócio estimado entre US$ 160 milhões e US$ 200 milhões
ainda não foi oficializado pela presidenta da República, Dilma Rousseff. O
exercício a FAB mobilizou 4000 militares e 55 aeronaves e foram treinadas
operações de combate, ataque, resgate, lançamento de tropa, escolta e
infiltração. Também participaram da Cruzex 2013 equipes dos Estados Unidos da
América, Equador, Chile, Canadá, Colômbia, Uruguai e Venezuela. (O Estado de S.
Paulo – Política – 16/11/13)
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