Em
entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo e a mais dois correspondentes
estrangeiros, o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón declarou que a Comissão
Nacional da Verdade (CNV) brasileira exerce um “papel complementar” na apuração
dos crimes cometidos durante o regime militar (1964-1985), não devendo
substituir a abertura de ações penais na Justiça. Além disso, Garzón afirmou
que a Lei da Anistia (1979) não pode impedir a investigação dos crimes
cometidos durante o período. O ex-juiz criticou ainda a CNV ao afirmar que
deveria existir uma maior comunicação entre o colegiado nacional e as comissões
locais. (O Estado de S. Paulo – Política – 05/11/13)
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