quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Ex-juiz acredita que os trabalhos da Comissão da Verdade não substituem ações na Justiça

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo e a mais dois correspondentes estrangeiros, o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón declarou que a Comissão Nacional da Verdade (CNV) brasileira exerce um “papel complementar” na apuração dos crimes cometidos durante o regime militar (1964-1985), não devendo substituir a abertura de ações penais na Justiça. Além disso, Garzón afirmou que a Lei da Anistia (1979) não pode impedir a investigação dos crimes cometidos durante o período. O ex-juiz criticou ainda a CNV ao afirmar que deveria existir uma maior comunicação entre o colegiado nacional e as comissões locais. (O Estado de S. Paulo – Política – 05/11/13)

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