De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, no dia 13/11/12 foi publicado no Diário Oficial
da União o estatuto e o programa de atuação de um partido que pretende ser uma reedição
da antiga Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que sustentou o regime
militar (1964-1985). Segundo o texto, o novo partido promete uma “luta contra a
comunização da sociedade”, a “defesa de preceitos democráticos”, e afirma que
“em respeito à convicções ideológicas de direita, não coligará com partidos que
declaram a defesa do comunismo, bem como vertentes marxistas”. A publicação no
Diário Oficial é um dos requisitos para que o partido obtenha registro junto à
Justiça Eleitoral. O próximo passo é a coleta de 500 mil assinaturas de apoio.
O estudante de engenharia e secretário-geral do grupo, João Magnelli, afirmou
que, entre os fundadores desse novo partido, há, pelo menos, três membros da
antiga Arena. A estudante de direito e presidente nacional do partido, Cibele
Baginski, afirmou, sobre o fato de o partido ser associado ao regime militar,
que a “[conotação] negativa ou positiva é questão de ponto de vista. Ter um
nome desse traz um grande histórico, mas o saldo ainda foi positivo. O Brasil
ainda estaria na idade da pedra se não tivesse existido essa época [do
regime]”. (Folha de S. Paulo – Poder – 14/11/12)
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