Em
coluna opinativa para o jornal O Estado
de S. Paulo, Rubens Barbosa, presidente do Conselho de Comércio Exterior da
Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo, analisou
a primeira versão do Livro Branco de Defesa Nacional, que foi enviada pelo
Ministério da Defesa ao Congresso Nacional para discussões. Tal livro, em conjunto com a Estratégia
Nacional de Defesa e a Política Nacional de Defesa, integram os documentos que
sintetizam as atividades de defesa do Brasil. Na avaliação de Barbosa, o Livro
Branco expõe os princípios fundamentais da defesa
nacional e “analisa os sistemas internacionais, regional e o do Atlântico Sul;
examina os tratados e regimes internacionais com reflexos para a defesa (...);
indica a aproximação da política externa e de defesa; explica o funcionamento
do Ministério da Defesa e seus órgãos”. Além disso, apresenta informações sobre
os setores estratégicos para a defesa, como “os sistemas de monitoramento e
controle, de gerenciamento da Amazônia Azul, de fronteiras, de controle do
espaço aéreo, de mobilização nacional, do serviço militar, de inteligência de
defesa, a participação do Brasil em missões de paz, a atuação das Forças
Armadas na garantia da lei e da ordem, os programas sociais da Defesa, ações
subsidiárias e complementares”. Na avaliação de Barbosa, o Livro Branco
estabelece corretamente a complementaridade das políticas externa e de defesa,
apontando para a ação conjunta dos dois ministérios (das Relações Exteriores e
da Defesa) em prol do interesse nacional, do desenvolvimento e da segurança do
país. Sendo assim, o documento sublinha a participação articulada de militares
e diplomatas em fóruns multilaterais, como no Conselho de Defesa Sul-Americano,
proporcionando que as políticas externa e de defesa do Brasil possam se
antecipar, de forma coerente e estratégica, às modificações nos cenários
regional e internacional. (O Estado de S. Paulo - Espaço Aberto – 13/11/12)
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