quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Colunista comenta a tentativa de refundar o partido Arena e a inserção de nova disciplina na estrutura curricular

Em coluna opinativa publicada no jornal Folha de S. Paulo, o filósofo e articulista Hélio Schwartsman elencou dois acontecimentos recentes como sinais de um retrocesso político no Brasil: a tentativa de refundar o partido Arena – que sustentou o regime militar (1964-1985) – e a aprovação pelo Senado de um projeto de lei que insere na estrutura curricular obrigatória do ensino fundamental a disciplina Cidadania Moral e Ética – que, segundo o autor, é um novo nome para a antiga Moral e Cívica, que vigorava na época do regime militar. No que diz respeito ao novo partido político, Schwartsman o definiu como “um bando de jovens que, provavelmente devido à ausência de boas aulas de história, não entendeu que golpes de Estado são um péssimo jeito de solucionar conflitos políticos”. Já quanto à implementação da nova disciplina, o autor afirmou estar mais preocupado, uma vez que a medida poderá prejudicar o já deficiente ensino brasileiro. E declarou ainda que “é incrível que senadores ainda não tenham compreendido que assistir a aulas de ética não torna ninguém ético”. (Folha de S. Paulo – Opinião – 21/11/12)

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