Em
coluna opinativa publicada no jornal Folha
de S. Paulo, o filósofo e articulista Hélio Schwartsman elencou dois
acontecimentos recentes como sinais de um retrocesso político no Brasil: a
tentativa de refundar o partido Arena – que sustentou o regime militar
(1964-1985) – e a aprovação pelo Senado de um projeto de lei que insere na
estrutura curricular obrigatória do ensino fundamental a disciplina Cidadania
Moral e Ética – que, segundo o autor, é um novo nome para a antiga Moral e
Cívica, que vigorava na época do regime militar. No que diz respeito ao novo
partido político, Schwartsman o definiu como “um
bando de jovens que, provavelmente devido à ausência de boas aulas de história,
não entendeu que golpes de Estado são um péssimo jeito de solucionar conflitos
políticos”. Já quanto à implementação da nova disciplina, o autor afirmou estar
mais preocupado, uma vez que a medida poderá prejudicar o já deficiente ensino
brasileiro. E declarou ainda que “é incrível que senadores ainda não tenham
compreendido que assistir a aulas de ética não torna ninguém ético”. (Folha de
S. Paulo – Opinião – 21/11/12)
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