Segundo
o periódico O Estado de S. Paulo, no
dia 01/11/12, o coronel reformado do Exército, Júlio Miguel Molinas Diaz, foi
assassinado na cidade de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. No
período do regime militar (1964-1985), Diaz foi comandante do Destacamento de
Operações e Investigações do 1º Exército (DOI-RJ), órgão ao qual estavam
vinculados os militares que participaram da tentativa de atentado ao Centro de Convenções
Riocentro, na cidade do Rio de Janeiro, onde acontecia uma comemoração pelo Dia
do Trabalhador, em 1981. Segundo a polícia, embora haja evidências de sequestro
e tentativa de assalto, a carteira do coronel não foi levada e houve muitos
disparos, o que é raro em crimes comuns. Por isso, não se pode descartar outras
hipóteses, como a de execução. De acordo
com o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke, é
improvável que o crime tenha relação com a atuação do militar durante o regime,
uma vez que ao consultar os arquivos da entidade e de outros grupos ligados à
defesa dos direitos humanos não encontrou registros sobre as atividades de Diaz
durante o período. (O Estado de S. Paulo – Nacional – 07/11/12)
Nenhum comentário:
Postar um comentário