terça-feira, 20 de novembro de 2012

Grupo homenageia estudantes desaparecidos durante o regime militar

Segundo o jornal Correio Braziliense, Honestino Guimarães, Ieda Delgado e Paulo de Tarso Celestino, estudantes que desapareceram durante o regime militar (1964-1985), foram homenageados em um encontro, nomeado Tortura não tem Perdão, na Universidade de Brasília (UnB), no dia 09/11/12, por “parentes, amigos, contemporâneos e companheiros de luta”. O jornal destacou que “impedir que as histórias dessas pessoas se percam no tempo e recuperar a memória do período da ditadura militar no país foi o mote” do ato. A química e amiga de Guimarães e Delgado, Betty Almeida, mencionou que, pelas prisões terem sido efetuadas sem o consentimento da Justiça, os crimes “não foram só contra eles [os estudantes], mas contra o país todo também.” O diretor da Associação dos Pós-Graduandos Ieda Delgado, da UnB, Fábio Borges, afirmou que espera que, em 15 meses, a Comissão Nacional da Verdade produza um relatório “que surta efeitos a serem refletidos na garantia da democracia”. O reitor da mesma universidade, José Geraldo de Sousa Junior, destacou que a UnB deve “se envolver na pressão popular para que a Comissão Nacional da Verdade [...] promova justiça”. O Correio ainda mencionou que a universidade instalou a Comissão Memória e Verdade Anísio Teixeira, que visa analisar os casos de violações dos direitos humanos que ocorreram na instituição, que “foi uma das universidades que mais sofreu com perseguições, prisões, demissões e desaparecimentos de alunos e professores durante o período da ditadura, sendo inclusive invadida em 1968”. (Correio Braziliense – 10/11/12)

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