Segundo o jornal Folha de S. Paulo,
a viúva do militante Luiz Eurico Tejera Lisboa, Suzana Lisboa, entrará na Justiça
com o objetivo de corrigir o atestado de óbito de Tejera Lisboa, morto no ano
de 1972 durante o regime militar (1964-1985). Lisboa teve como motivação o
pedido de alteração do atestado de óbito de Vladimir Herzog. No dia 12/11/12, ela
apresentou, em audiência pública em conjunto com a Comissão Nacional da Verdade
e a Comissão Estadual da Verdade, em São Paulo, um laudo técnico que, para a
viúva, desconstrói a versão oficial que aponta o suicídio de Tejera Lisboa. As
Comissões também ouviram os relatos da viúva do militante Eduardo Leite, Denise
Crispim. Leite foi torturado por 109 dias até falecer, sendo um dos casos mais
violentos de repressão. Todavia, a versão oficial declara que Leite morreu em
um tiroteio. (Folha de S. Paulo – Poder – 13/11/12)
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