terça-feira, 20 de novembro de 2012

Comissão da Verdade analisa novos pedidos de alteração de atestado de óbito de militantes

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a viúva do militante Luiz Eurico Tejera Lisboa, Suzana Lisboa, entrará na Justiça com o objetivo de corrigir o atestado de óbito de Tejera Lisboa, morto no ano de 1972 durante o regime militar (1964-1985). Lisboa teve como motivação o pedido de alteração do atestado de óbito de Vladimir Herzog. No dia 12/11/12, ela apresentou, em audiência pública em conjunto com a Comissão Nacional da Verdade e a Comissão Estadual da Verdade, em São Paulo, um laudo técnico que, para a viúva, desconstrói a versão oficial que aponta o suicídio de Tejera Lisboa. As Comissões também ouviram os relatos da viúva do militante Eduardo Leite, Denise Crispim. Leite foi torturado por 109 dias até falecer, sendo um dos casos mais violentos de repressão. Todavia, a versão oficial declara que Leite morreu em um tiroteio. (Folha de S. Paulo – Poder – 13/11/12)

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