De
acordo com os jornais Correio Brasiliense,
Folha de S. Paulo e O Estado de S.
Paulo, no dia 06/11/12 a Comissão Nacional da Verdade (CNV) firmou um
termo de cooperação com a Comissão de Memória e Verdade Anísio Teixeira,
vinculada à Universidade de Brasília (UnB), que terá por finalidade facilitar
uma investigação sobre a morte do educador e ex-reitor da UnB, Anísio Teixeira.
O educador foi encontrado morto no fosso do elevador de um prédio na cidade do
Rio de Janeiro, em 1971, durante o regime militar (1964-1985). Segundo o Correio
e a Folha, embora a versão
oficial de sua morte afirme ter sido um acidente, a família e até mesmo
policiais consideraram que as circunstâncias em que o corpo foi encontrado eram
“estranhas”. Teixeira era visto como comunista pelo governo e teve seus
direitos políticos cassados em 1964, logo após o início do regime. De acordo
com o membro da CNV, Paulo Sérgio Pinheiro, "nunca vão nos convencer das
versões idiotas, que foram absolutamente ‘me engana que eu gosto’, dadas para
esse crime". As comissões receberam um dossiê entregue pela família de
Teixeira, em que constam informações como a de que o elevador onde teria
acontecido o acidente tinha passado por uma revisão 20 dias antes do ocorrido,
e a informação de que amigos teriam avisado que Teixeira fora preso pela
Aeronáutica antes de ser morto. De acordo com o Estado, o convênio favorece, sobretudo, a atuação do colegiado da
UnB, que poderá ter acesso a documentos sigilosos e convocar depoimentos. O
jornal ainda informou que também são investigadas as mortes dos ex-presidentes
João Goulart e Juscelino Kubitschek, bem como a do embaixador José Jobim.
(Correio Braziliense – 07/11/12; Folha de S. Paulo – Poder - 08/11/12; O Estado
de S. Paulo - Nacional – 07/11/12)
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