De
acordo com o jornal Correio Braziliense, durante o balanço final da Jornada
Mundial Juventude (JMJ), os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da
Defesa, Celso Amorim classificaram o esquema de segurança do papa Francisco
como um sucesso e minimizaram a falha ocorrida no dia 22/07/13, quando a
comitiva do papa errou o trajeto na Avenida Presidente Vargas, na cidade do Rio
de Janeiro, deixando o pontífice retido em meio a uma multidão de fiéis. Amorim
ressaltou que nenhuma autoridade ficou tanto tempo exposta no mesmo local tal
como o papa e que "o Brasil fez muito bem o seu papel". O Correio
relembrou o desempenho satiafatório do grupo do Exército de combate ao
terrorismo quando foi encontrada uma bomba de fabricação caseira em um banheiro
do Santuário em Aparecida do Norte, cidade do estado de São Paulo visitada pelo
papa durante a JMJ, e um pacote suspeito no Rio de Janeiro. De acordo com O
Estado de S. Paulo, a transferência das atividades que seriam realizadas em
Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro, para a praia de Copacabana foi
avaliada pela equipe de segurança do evento como positiva. Oficiais da Força
Aérea atribuíram a maior facilidade de vigilância do novo local à existência de
infraestrutura urbana mais adequada. A Aeronáutica atuou com um Centro de
Controle que foi dedicado ao evento, e com dois drones que vigiaram o espaço
aéreo. O Exército foi responsável pela segurança nas ruas onde se realizou a
peregrinação e o altar localizado na praia, enquanto que a Marinha monitorou a
Baía de Guanabara, com especial atenção para a cabeceira dos aeroportos Santos
Dumont e Tom Jobim. O evento contou com
times antiterrorismo a distância, com 22 embarcações, 2 blindados anfíbios, 157
veículos e uma equipe do Grupo de Mergulhadores de Combate da Marinha, além de
uma tropa de 7738 militares do Exército. (Correio Braziliense – 27/07/13;
Correio Braziliense – 30/07/13; O Estado de S. Paulo – Metrópole – 27/07/13; O
Estado de S. Paulo – Metrópole – 29/07/13)
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