Conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo, de acordo com lei promulgada pelo prefeito da
cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, houve uma alteração na nomenclatura do
viaduto que antes homenageava o general Milton Tavares de Souza, um dos
expoentes do governo autoritário instaurado em 1964. O viaduto passa agora a se
chamar Domingos Franciulli Neto, em homenagem ao ministro do Supremo Tribunal
Federal, morto em 2005. A atitude gerou certa repercussão, questionando a
relevância de Souza e se no momento atual uma homenagem desse tipo seria
adequada para uma figura histórica “sobre a qual pairam extremas dúvidas”. Ivan
Herzog, filho do jornalista Vladmir Herzog, se pronunciou contrário à alteração
dos nomes, uma vez que considera necessário que as pessoas saibam da existência
dessas figuras e dos momentos vividos pelo Brasil. Ivan Seixas, integrante da
Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, por outro lado, se pronunciou a
favor, afirmando que Souza deve ser “colocado na história como chefe de um
bando de assassinos” e que as homenagens públicas deveriam se destinar a outras
figuras da história do Brasil. (O Estado de São Paulo – Metrópole – 16/07/12)
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