Segundo o Correio Braziliense, documentos do Ministério
da Aeronáutica, de 1970, revelaram que informes militares relacionaram o
sequestro do embaixador alemão, Ehrenfried von Holleben, à performace da
Seleção Brasileira de futebol na Copa do Mundo, comandada por Mário Jorge Lobo
Zagallo. Nos relatórios, os militares afirmavam que Zagallo e seu time estavam
“alarmados” e que o sequestro, realizado no Rio de Janeiro, poderia influenciar
o psicológico dos jogadores que se encontravam na cidade de Guadalajara, no
México. Como forma de libertar o embaixador, os militantes da Vanguarda Popular
Revolucionária e da Frente de Libertação Nacional exigiam a libertação de 40
presos políticos. Para homenagear os campeões da Copa, o então prefeito de São
Paulo, Paulo Maluf, presenteara os jogadores brasileiros e a comissão técnica
com 25 fuscas. A doação realizada por Maluf rendera-lhe processo judicial, por
lesão aos cofres públicos, ação que foi registrada nos informes dos militares e
que atualmente faz parte do acervo do Arquivo Nacional. (Correio Braziliense - Política - 24/07/12)
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