segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Coluna opinativa critica ensinamento de táticas criminosas em treinamento do Exército

Em coluna opinativa no periódico Folha de S. Paulo, Janio de Freitas, com base em informações publicadas pelo jornal O Globo, na coluna "Panorama Político", de Ilimar Franco, a respeito do testemunho de treinamentos do 1º. Batalhão de Polícia do Exército nas ruas do Rio de Janeiro, afirmou que o ministro da Defesa, Celso Amorim, deve à população brasileira “a informação de que o seu Exército não é, ou não continuará a ser, também escola de crimes”. Segundo Freitas, os instrutores são criminosos, pois fazem a “indução de crime de morte”, com crueldade, contrariamente ao direito brasileiro. Tais práticas já foram motivo para incluir o Brasil nos acusados de crime contra a humanidade tanto na Corte Internacional da Organização dos Estados Americanos quanto nas Nações Unidas. Freitas relacionou as atuais instruções dadas aos soldados com o ocorrido na “câmara de tortura e morte” denominada Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) na época do regime militar (1964-1985). O jornalista observou que o futuro imaginado por setores do Exército não está relacionado ao futuro democrático estabelecido por instituições superiores, a Constituição Federal e o desejo nacional. (Folha de S. Paulo – Poder – 17/07/12)

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