Segundo o jornal Folha de S. Paulo, documentos sigilosos referentes à invasão do
Exército à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em 1988 foram destruídos. A
invasão, que teve como intuito encerrar a greve iniciada dois dias antes,
resultou no ferimento de dezenas de trabalhadores e na morte de três
metalúrgicos. De acordo com a Folha,
a documentação, que segundo o Comando do Exército brasileiro foi destruída,
seria crucial para determinar se o então presidente da República José Sarney
concordou pessoalmente com a invasão. De acordo com o Exército, a eliminação
desses documentos era legal na época, tendo em vista a legislação do regime
militar (1964-1985) que ainda estava vigente. A destruição de documentos também
afetou arquivos referentes à Guerrilha do Araguaia (1972-1974) e à destruição à
bomba de um monumento construído em memória dos mortos naquela greve. (Folha de
S. Paulo – Poder – 11/08/12)
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