Conforme publicado no
periódico Folha de S. Paulo, o livro “A
Mulher que Era o General da Casa”, escrito pelo jornalista Paulo Moreira Leite,
retrata um conjunto de perfis de personagens importantes para a resistência
civil ao regime militar (1964-1985), e busca, segundo a Folha, mostrar “a essência de cada uma das militâncias”. Sobre o
período, Moreira Leite acredita que há aqueles que tentam “esconder as
responsabilidades, embaralhar os papéis de cada um em nosso passado e, assim,
deformar as consciências”. Dentre os personagens retratados na obra estão: um
dos responsáveis pelo projeto Brasil: Nunca Mais, o reverendo Jaime Wrigh; o
ativista político filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e
ex-candidato à presidência da república, Plínio de Arruda Sampaio; o rabino
Henry Sobel, que esteve diretamente envolvido no esclarecimento do suposto
suicídio do jornalista Vladimir Herzog, que também é retratado no livro; o
sociólogo e professor, Florestan Fernandes; e, por fim, aquela que é
referenciada no título do livro, Therezinha Zerbini, que foi esposa do general
que se opôs ao golpe de 1964 que deu início ao regime militar. Zerbini teria
colocado sua casa à disposição de opositores do regime, e foi presa por oito
meses, no mesmo cárcere em que esteve a presidenta da República, Dilma
Rousseff. (Folha de S. Paulo – Poder – 14/07/12)
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