segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Livro traz perfis de personagens símbolos da resistência ao regime militar

Conforme publicado no periódico Folha de S. Paulo, o livro “A Mulher que Era o General da Casa”, escrito pelo jornalista Paulo Moreira Leite, retrata um conjunto de perfis de personagens importantes para a resistência civil ao regime militar (1964-1985), e busca, segundo a Folha, mostrar “a essência de cada uma das militâncias”. Sobre o período, Moreira Leite acredita que há aqueles que tentam “esconder as responsabilidades, embaralhar os papéis de cada um em nosso passado e, assim, deformar as consciências”. Dentre os personagens retratados na obra estão: um dos responsáveis pelo projeto Brasil: Nunca Mais, o reverendo Jaime Wrigh; o ativista político filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e ex-candidato à presidência da república, Plínio de Arruda Sampaio; o rabino Henry Sobel, que esteve diretamente envolvido no esclarecimento do suposto suicídio do jornalista Vladimir Herzog, que também é retratado no livro; o sociólogo e professor, Florestan Fernandes; e, por fim, aquela que é referenciada no título do livro, Therezinha Zerbini, que foi esposa do general que se opôs ao golpe de 1964 que deu início ao regime militar. Zerbini teria colocado sua casa à disposição de opositores do regime, e foi presa por oito meses, no mesmo cárcere em que esteve a presidenta da República, Dilma Rousseff. (Folha de S. Paulo – Poder – 14/07/12)

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