terça-feira, 15 de maio de 2012

Operação Ágata 4: FAB atua em neutralização de pistas de pouso ilegais

De acordo com o periódico O Estado de S. Paulo, durante a Operação Ágata 4, a Força Aérea Brasileira (FAB) mapeou dez pistas de pouso ilegais em reservas indígenas na Amazônia que, segundo a Polícia Federal, estão sendo utilizadas por garimpeiros e traficantes de drogas e armas. A FAB pretende bombardear as duas pistas que têm maior movimentação, utilizando aviões modelo Super Tucano, do Esquadrão Escorpião da base aérea da cidade de Boa Vista, no estado de Roraima. O Estado afirmou que os aviões participam da operação munidos de “bombas livres de 2,2 metros e 230 quilos, carregadas com 87 quilos de trotil”, e que a FAB possui um padrão para operações como esta, utilizando “quatro caças e mais um ou dois helicópteros para monitorar o bombardeio.” Ainda de acordo com o Estado, a operação, de responsabilidade do Comando Militar da Amazônia (CMA), conta com a participação de cerca de nove mil militares das Forças Armadas. Segundo o jornal, o comandante do CMA, general Eduardo Vilas Boas, mencionou que, entre as ações efetuadas pela operação, ocorreu a invasão de um ponto ilegal de garimpo localizado em uma reserva indígena à beira do Rio Mucajaí, que resultou na destruição das balsas usadas pelos garimpeiros e na detenção de sete pessoas. Além desse fato, o jornal destacou que a Aeronáutica, juntamente com a Agência Nacional de Aviação Civil, estão fiscalizando aeroportos, empresas e pilotos civis. De acordo com a Folha de S. Paulo, Villas Boas afirmou que a região compõe atualmente um “ponto cego” e que depende da finalização dos trabalhos de inteligência para prosseguir com a próxima fase da Operação. Por fim, o Estado destacou a presença de observadores da Venezuela, Suriname, Guiana e França no centro de comando da operação, além da visita do vice-presidente da República, Michel Temer, e do ministro da Defesa, Celso Amorim, aos pontos de abordagem da Operação Ágata 4, prevista para os dias 14/05/12 e 15/05/12. (Folha de S. Paulo – Poder – 05/05/12; O Estado de S. Paulo – Nacional – 09/05/12)

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