Conforme noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo, as empresas brasileiras
Avibrás Aeroespacial e Mectron disputarão uma demanda de revitalização dos
mísseis, modelo Exocet MM-40, fabricados pela empresa europeia MBDA. O processo
deve render US$ 500 milhões ao Brasil. Os mísseis têm emprego naval e o teste
do exemplar revitalizado foi feito com sucesso em 18/04/12 pela Marinha do
Brasil, que investiu US$ 75 milhões no projeto. A estimativa é de que haja
cerca de 900 dessas armas espalhadas em 15 países, 13 dos quais já manifestaram
interesse em prolongar a vida útil do equipamento. De acordo com o comandante
da Marinha, almirante Júlio Moura Neto, além desse projeto de revitalização dos
mísseis, quatro empresas do setor, contando com um investimento de US$ 50
milhões da Força, estão desenvolvendo o Man Sup, um míssil antinavio de superfície
brasileiro, que deverá ter um alcance de aproximadamente 180 quilômetros e
guiagem digital. O míssil Man Sup tem previsão de ser finalizado em 2017, e as
primeiras entregas devem ser feitas entre 2018 e 2019. De acordo com o ministro
da Defesa, Celso Amorim, o míssil, além de permitir uma maior competitividade
das empresas nacionais no mercado internacional, deve atender às necessidades
internas. A curto prazo, a meta é desenvolver um míssil antiaéreo de alcance de
30 a 40 quilômetros, que deve estar operante para a Copa do Mundo de 2014 e os
Jogos Olímpicos de 2016 que serão realizados no Brasil. (O Estado de S. Paulo –
Economia – 05/05/12)
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