Segundo o jornal Correio Braziliense, manifestantes e autoridades discordaram quanto aos poderes do colegiado da Comissão da Verdade. Ocorreram protestos nas cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Guarujá com o intuito de solicitar o julgamento dos acusados de torturas durante o regime militar (1964-1985). No Guarujá cerca de 100 pessoas protestaram em frente à casa do tenente-coronel reformado Maurício Lopes Lima, indicado como torturador pela própria presidente da República, Dilma Rousseff, em depoimento à Justiça Militar, em 1970. No Rio de Janeiro cerca de 50 pessoas protestaram na residência do general da reserva José Antônio Nogueira Belham, ex-comandante do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi). Em Belo Horizonte os manifestantes pediram o julgamento e a condenação de João Bosco Nacif da Silva, médico-legista da Polícia Civil durante o regime militar. (Correio Braziliense – Política – 15/05/12)
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