terça-feira, 15 de maio de 2012

Embraer concorrerá novamente em licitação para fornecimento de aviões aos EUA

De acordo com os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) concorrerá novamente na venda de 20 caças de combate leve à Força Aérea dos Estados Unidos da América (EUA), para suporte às operações no Afeganistão. Apesar de ter vencido a primeira licitação para o fornecimento das aeronaves, o contrato de US$ 355 milhões foi cancelado. De acordo com a Folha, a Força Aérea dos EUA divulgou, no dia 04/05/12, uma emenda que prevê a entrega das novas regras para a compra dos 20 aviões turboélices até o dia 04/06/12, e, segundo o Estado, declarou que pretende ter o vencedor da nova licitação no início do ano de 2013, desejando a entrega da primeira unidade no terceiro trimestre de 2014. A empresa estadunidense Hawker Beechcraft, concorrente da Embraer, afirmou que ainda não comentaria as regras da nova licitação, porém criticou a permanência de exigências, consideradas por ela antiquadas, a respeito da ejeção de assentos. De acordo com o Estado, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, disse estar confiante a respeito da nova chance de venda, mencionando que a empresa brasileira irá entregar sua proposta no prazo estabelecido pela Força Aérea estadunidense. Aguiar ainda afirmou estar desapontado pela nova licitação não considerar testes de voo e nem os resultados dos voos feitos na primeira licitação, mas destacou que, pelo fato do modelo brasileiro ter sido encomendado por outros nove países, há outras maneiras de demonstrar a experiência de combate do Super Tucano. De acordo com a Folha, a empresa brasileira foi contemplada pelo fato das novas regras exigirem experiências em “operações de contrainsurgência”. O periódico ainda destacou que o modelo da concorrente estadunidense, “o AT-6, ainda é um protótipo, desenvolvido a partir do projeto de um avião treinador (o T-6) para essa concorrência”, e que a empresa pediu concordata. Entretanto, segundo as leis estadunidenses, a empresa poderá continuar operando enquanto se reestrutura diante de sua dívida de US$ 2,5 bilhões. (Folha de S. Paulo – Mundo – 05/05/12; Folha de S. Paulo – Mercado – 09/05/12; O Estado de S. Paulo – Negócios – 09/05/12)

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