terça-feira, 27 de maio de 2014

O jornalista José Nêumanne criticou o uso político de ex-militantes contra o regime militar pelo governo brasileiro

Em coluna opinativa para periódico O Estado de S. Pauloo jornalista, poeta e escritor José Nêumanne  relatou que no dia 16/05/14 a professora Marilena Nakano, fez parte de um grupo de ex-militantes contrários ao regime militar (1964-1985), convidados para receberem uma homenagem prestada por movimentos sociais, sindicatos e pela Prefeitura Municipal da cidade de Mauá, no estado de São Paulo. Entretanto, a professora se recusou a participar do evento por discordar ética e moralmente de alguns de seus organizadores e  aproveitou o ensejo para divulgar um documento com o nome: “Carta aberta de repúdio contra aqueles que desejam o poder pelo poder e fazem uso político dos mortos, presos, torturados e exilados dos tempos da ditadura como trampolim para permanecer no poder”. De acordo com Nêumanne, o título apresenta uma dura condenação aos governos atuais e coloca a  professora  entre os que não concordam com “o uso politiqueiro do combate armado ao arbítrio militar”. Nêumanne concluiu que a carta de Nakano provoca desconfiança do porquê o governo exuma “cadáveres enterrados há mais de 40 anos” mas se esforça para manter “sob sete palmos de terra verdades atuais”, como o caso do “arrombamento dos cofres da Petrobrás”. (O Estado de S. Paulo - Espaço Aberto - 21/05/14)

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