Em
coluna opinativa para periódico O Estado de S. Paulo, o jornalista, poeta e escritor José
Nêumanne relatou que no dia 16/05/14 a
professora Marilena Nakano, fez parte de um grupo de ex-militantes contrários
ao regime militar (1964-1985), convidados para receberem uma homenagem prestada
por movimentos sociais, sindicatos e pela Prefeitura Municipal da cidade de
Mauá, no estado de São Paulo. Entretanto, a professora se recusou a participar
do evento por discordar ética e moralmente de alguns de seus organizadores
e aproveitou o ensejo para divulgar um
documento com o nome: “Carta aberta de repúdio contra aqueles que desejam o
poder pelo poder e fazem uso político dos mortos, presos, torturados e exilados
dos tempos da ditadura como trampolim para permanecer no poder”. De acordo com
Nêumanne, o título apresenta uma dura condenação aos governos atuais e coloca
a professora entre os que não concordam com “o uso
politiqueiro do combate armado ao arbítrio militar”. Nêumanne concluiu que a
carta de Nakano provoca desconfiança do porquê o governo exuma “cadáveres
enterrados há mais de 40 anos” mas se esforça para manter “sob sete palmos de
terra verdades atuais”, como o caso do “arrombamento dos cofres da Petrobrás”.
(O Estado de S. Paulo - Espaço Aberto - 21/05/14)
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