De
acordo com os periódicos Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, o ministro
das Relações Exteriores Antônio Patriota considerou os esclarecimentos
estadunidenses sobre os casos de espionagem no Brasil “insuficientes”. Segundo
os jornais, um grupo técnico formado por representantes de ministérios como
Justiça, Defesa, Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e Ciência e
Tecnologia, além do próprio Itamaraty, foi responsável por solicitar mais esclarecimentos
ao governo estadunidense. Ainda foi ressaltado que o embaixador dos Estados
Unidos da América (EUA) no Brasil, Thomas Shannon, informou ao senador e
presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, que
aguarda autorização da Casa Branca para depor no Congresso Nacional.
Entretanto, a Folha apurou, em investigações independentes, que Shannon
“recusou o convite da Comissão por achar que as denúncias de Edward Snowden –
ex-funcionário de agência de inteligência que denunciou o esquema de espionagem
cibernética norte-americana – foram tiradas do contexto, têm erros factuais e
ganharam conotação ‘espetaculosa’". De acordo com O Estado, Ferraço
lembrou que Shannon “conta com imunidade diplomática, o que o desobrigaria de
comparecer ao Congresso brasileiro”. (Folha de S. Paulo – Mundo – 16/07/13; O
Estado de S. Paulo – Internacional – 16/07/13)
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