De acordo com os jornais Correio Braziliense,
Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, sete militares e um avião C-130
Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), foram responsáveis pelo transporte
dos dois veículos, chamados de papamóveis, da cidade de Roma, na Itália, para o
Rio de Janeiro, para uso do papa Francisco durante sua visita à cidade entre os
dias 23 e 28/07/13, período em que ocorre a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Além disso, de acordo com a Folha, uma readequação da segurança do papa
Francisco, que envolve homens do Exército e da Polícia Federal, foi realizada.
Esses órgãos, mais a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em diálogo com
a equipe do Vaticano propuseram alterações no roteiro da visita do pontífice
para evitar que ele fique próximo aos
possíveis locais de manifestação. Ademais, segundo a Folha e O Estado, um
painel eletrônico com atualização de hora em hora foi instalado na sala do
Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), na sede da Abin, em Brasília, para
o acompanhamento de tendências de eventuais problemas, como "organizações
terroristas", "crime organizado" e "criminalidade
comum". Segundo O Estado, o maior nível de preocupação, que recebeu alerta
vermelho do sistema, seria com os chamados “grupos de pressão”, entretanto,
José Elito Carvalho Siqueira, ministro do Gabinete de Segurança Institucional e
general do Exército, afirmou que "as manifestações não serão um problema.
Temos que encarar com naturalidade". De acordo com o Correio, a Folha e O
Estado, os ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Justiça, José Eduardo
Cardozo, manifestaram preocupação em relação à segurança pessoal do papa, após
reunião realizada com autoridades brasileiras e a Gendarmeria, a guarda do
Vaticano. Segundo os periódicos, Amorim e Cardozo pediram às autoridades do
Vaticano que as medidas de proteção ao pontífice sejam reforçadas,
principalmente devido às possíveis manifestações durante o evento. De acordo
com O Estado, as Forças Armadas empregaram 10.266 militares, além de outros 4
mil em alerta, para a visita do papa. A Aeronáutica movimentou 600 homens, além
de caça F-5M, A-29A/B Super Tucano, aviões de transporte de passageiros,
helicópteros e dois veículos aéreos não tripulados (Vant). A Marinha criou um
grupo especial para a operação com 1.924 militares, podendo movimentar até 30
navios liderados por uma fragata da Classe Niterói, quatro ou cinco
helicópteros, cerca de 150 veículos e dois CLAnf 7A1. O Exército, com o emprego
de cerca de 7,5 mil homens, possui encargo mais amplo, cuidando de estruturas
estratégicas, como sistemas de transporte, centros de geração de energia e
telecomunicações e estações de abastecimento de água. Além do aparato militar, o Exército afirmou
que não permitiria a entrada de militantes no Campus Fidei, com a previsão de
barreiras em um raio de 4 quilômetros do terreno, na região de Guaratiba, Rio
de Janeiro. Segundo o general José Alberto da Costa Abreu, não haverá revista
aos peregrinos, mas grupos suspeitos e pessoas com máscaras serão vetados. De
acordo com a Folha e O Estado, o Campus Fidei será protegido por 7 mil
militares fardados, porém, somente os responsáveis pela proteção externa do Campus,
estarão armados. O Estado ressaltou ainda que a segurança durante a vigília no
Campus será feita por militares da 4.ª Brigada de Infantaria Leve, localizada
em Juiz de Fora (MG), que adquiriram experiência no Haiti e falam diversos
idiomas. Os jornais destacaram também que a segurança do Palácio Guanabara será
reforçada. Segundo a Folha, haverá militares isolando a sede do governo,
espalhados entre os peregrinos e no palco, junto ao papa. O Correio acrescentou
que 94 torres de observação com militares ajudarão na segurança das áreas de
maior concentração. Ao todo, será utilizado um contingente de 10 mil agentes.
(Correio Braziliense – 14/07/13; Correio Braziliense – 18/07/13; Correio
Braziliense – 19/07/13; Folha de S. Paulo – Poder – 16/07/13; Folha de S. Paulo
– Poder – 18/07/13; Folha de S. Paulo – Poder – 17/07/13; Folha de S. Paulo –
Poder – 19/07/13; O Estado de S. Paulo – Metrópole – 16/07/13; O Estado de S.
Paulo – Metrópole – 17/07/13; O Estado de S. Paulo – Metrópole – 18/07/13; O
Estado S. Paulo – Metrópole – 19/07/13)
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