sexta-feira, 26 de julho de 2013

Defesa cibernética IV: Jornais relembram casos de espionagem praticados contra o Brasil

Em coluna opinativa para a Folha de S. Paulo, Carlos Heitor Cony relembrou episódios envolvendo interferências do governo estadunidense na política brasileira. O primeiro foi o monitoramento, pelo serviço de inteligência dos Estados Unidos (EUA), de conversas entre o ex-presidente da República Juscelino Kubitschek e o general e ex-ministro da Guerra, Jair Dantas Ribeiro, nas vésperas do golpe que deu origem ao regime militar brasileiro (1964-1985). Outro grande momento lembrado pelo colunista se deu em 1954, quando a Agência Central de Inteligência norte-americana (em inglês, CIA) rastreou, na cidade do Rio de Janeiro, qualquer indício que pudesse ser usado para a retirada do presidente da República, Getúlio Vargas, do poder. Para evitar isso, oficiais da Aeronáutica blindaram a sede do governo com equipamentos tecnológicos de primeira linha. O Correio Braziliense, por sua vez, relembrou a escuta clandestina encontrada no gabinete de trabalho do então presidente da República (1979-1985), general João Figueiredo. Na época, o presidente havia sido aconselhado por assessores a trocar a decoração de seu gabinete; foi ao fim dessa obra que uma minuciosa varredura localizou uma escuta clandestina, apesar do rigor e vigilância do regime militar no poder. (Correio Braziliense – 13/07/13; Folha de S. Paulo – Opinião – 16/07/13)

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