terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Serão investidos R$ 40 milhões em defesa cibenética para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo

De acordo com o jornal Correio Braziliense, o Governo Federal vai investir R$ 40 milhões em defesa cibernética para a Copa das Confederações, que ocorrem em junho de 2013, e para a Copa do Mundo, em 2014. Durante os eventos, 80 militares irão monitorar diretamente todos o sistemas oficiais referentes à Copa do Mundo, eles trabalharão juntamente com a Polícia Federal, o Ministério da Justiça, a Agência Nacional de Telecomnunicação (Anatel) e outras agências reguladoras. O responsável pela defesa cibernética é o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), coordenado pelo Exército brasileiro, na cidade de Brasília, e sob o comando do general José Carlos dos Santos. O objetivo será evitar ataques a sites oficiais e ao sistema de infraestrutura computadorizados. O treinamento se iniciou no fim de 2012, com troca de experiências entre representantes das Forças Armadas  brasileiras e inglesas, estes últimos responsáveis  pelas Olimpiadas de 2012. Entretanto, especialistas na área, como Marcelo Beltrão professor de perícia digital da Universidade Católica, acreditam que o projeto do Exército do Brasil é insuficiente para evitar ataques cibernéticos. Beltrão defendeu que operação deveria estar sob comando civil, e não militar, uma vez que “o Exército tem se preparado para ataques de outras nações. Nos grandes eventos, não teremos criminosos querendo atacar o Brasil como nação, mas empenhados em roubos de dados, principalmente dos turistas que utilizarão grandes redes de internet sem fio”. Para o professor da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Herinque Fernandes, alguns tipos de ataques são inevitáveis e o que conta é a capacidade de gerenciamento destes. Já o professor João José Gondim, também da UnB, alertou que “às vezes, coisas completamente virtuais podem ter consequências reais”. (Correio Braziliense – Esportes – 08/02/13)

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