Conforme noticiado
pelo periódico O Estado de S. Paulo,
as encomendas do governo brasileiro foram responsáveis por aumentar as vendas
da Embraer para o setor militar, contrastando com um cenário de crise global e
cortes de orçamentos dos ministérios da Defesa de todo o mundo. Desta forma, a
empresa brasileira ganhou espaço entre as maiores companhias do setor. Segundo
o Instituto Internacional de Pesquisas de Paz, enquanto o segmento militar
sofreu uma contração de cerca de 5% no ano de 2011, as vendas da Embraer
aumentaram em cerca de 30%, o que a fez subir 14 posições no ranking das
maiores empresas militares do mundo – no ranking de 2011 ficou na 81ª posição.
De acordo com o Estado, dados do
Instituto revelam que as maiores companhias do ramo, das quais 60% são
estadunidenses e cerca de 30% europeias, realizaram vendas de US$ 410 bilhões
somente em armas e equipamentos militares em 2011; enquanto a Embraer atingiu
cerca de US$ 5,8 bilhões para o setor. O
Estado explicou que a redução de investimento mundial no setor ocorreu por
conta da crise econômica mundial, que resultou em cortes de gastos, na
postergação da renovação de arsenais antigos, abandono de programas militares e
suspensão de encomendas. Além disso, a redução de conflitos no Afeganistão e no
Iraque e a sanção na Líbia podem ter contribuído para a diminuição. (O Estado
de S. Paulo – Economia - 19/02/13)
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