terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Militares trabalham na reconstrução da Estação Comandante Ferraz


Conforme noticiado pelo jornal Correio Braziliense, a partir do mês de março, 15 militares da Marinha serão enviados à Antártida com a missão de preservar o que sobrou da antiga Estação Comandante Ferraz, destruída em um incêndio em fevereiro de 2012, até que ela seja definitivamente reconstruída em 2015, segundo as previsões. Uma base provisória formada por 39 caixas de metal flexível agrupadas, chamadas de Módulos Antárticos Emergenciais (MAE), deve ser concluída para que as pesquisas lá desenvolvidas não sejam interrompidas. Segundo o jornal, pesquisadores e militares envolvidos na reconstrução da Estação chegam à Antártida por meio de aviões C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) que fazem o trajeto de 1,2 mil quilômetros a partir da base chilena Eduardo Frei. Desde o acidente, o Brasil manteve sua presença na região graças a militares da Marinha que permanecem em dois navios estacionados a 500 metros da Baía do Almirantado. Segundo o Correio, os navios Ary Rangel e Almirante Maximiliano dispõem da mais moderna tecnologia de navegação e são considerados minicidades flutuantes que servem de hospedaria, armazém, estação e laboratório, garantindo o transporte de pesquisadores e militares até o continente antártico e ajudando-os a superar as condições climáticas adversas da região e icebergs. De acordo com o jornal, os pesquisadores e militares se locomovem também pela península Keller, onde se localiza a ilha de George, local da antiga Estação Comandante Ferraz, por meio de motos para neve, quadriciclos ou a pé. No dia 21/02/2013, o Correio afirmou que o comandante da Marinha, Júlio Moura Neto, inaugurou, dia 20/02/2013, novos serviços de telecomunicação da Estação. O periódico ainda afirmou que a concentração de água doce e a grande quantidade de minerais no continente são bons argumentos para a permanência do Programa Antártico Brasileiro (Proantar). O Correio relembrou que a Estação começou a operar em 6 de fevereiro de 1984, tendo seu nome homenageado Luís Antônio de Carvalho Ferraz, comandante da Marinha, hidrógrafo e oceanógrafo que desempenhou importante papel ao ser grande incentivador do Proantar. O projeto permite o desenvolvimento de pesquisas sobre mudanças ambientais globais e suas consequências para as Américas, inclusive para a Amazônia. (Correio Braziliense – Ciência – 17/02/13; Correio Braziliense – 18/02/2013; Correio Braziliense – 21/02/2013)

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