terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Ex-ministro do Superior Tribunal Militar defendeu anistia como forma de reconciliação

Em coluna opinativa para o jornal Folha de S. Paulo, Flavio Flores da Cunha Bierrenbach, ministro aposentado do Superior Tribunal Militar e ex-procurador do estado de São Paulo, defendeu a anistia como forma de reconciliação. O ex-ministro debateu acerca da divisão de opiniões sobre os acontecimentos políticos-militares de 1964 e afirmou que o objetivo essencial das Comissões da Verdade em países que superaram ditaduras seria a reconciliação, a qual exigiria o estabelecimento de um projeto de convivência e o conhecimento da história, a fim de não repeti-la. No Brasil, no entanto, a Comissão Nacional da Verdade teve seu tempo prorrogado e foi acusada de parcialidade ao expor casos de perseguição política e penal. Para Bierrenbach, a Marinha, o Exército e a Força Aérea, instituições permanentes e regulares, não torturaram ninguém, pois “quem torturou foi a ditadura”. O ex-procurador destacou que os agentes da ditadura, fossem eles civis ou militares, foram criminosos comuns. (Folha de S. Paulo – Opinião – 18/02/14)


Nenhum comentário:

Postar um comentário