Em
entrevista ao periódico Folha de S. Paulo, o ministro da Defesa, Celso Amorim,
afirmou que a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti
(Minustah), liderada pelo Brasil, não constituirá “guarda pretoriana de nenhum
presidente haitiano”. Apesar disso, Amorim desclarou que o Brasil não sairá do
território haitiano de maneira irresponsável e que a retirada das tropas está
sendo feita num ritmo razoável. Segundo o ministro, “o Brasil tinha
originalmente 1.200 homens. Esse número subiu para 2.300, mais ou menos. Já
diminuímos cerca de 700 nos últimos dois anos e meio". De acordo com
Amorim, é desejável que o Brasil esteja preparado para a retirada completa das
tropas após a realização das próximas eleições no Haiti, que deve ocorrer em
dois ou três anos, e que aquele país já tenha formado a sua polícia nacional.
(Folha de S. Paulo – Mundo – 27/11/13)
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