quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Colunista ressaltou celebração e queda do ex-presidente da República João Goulart

Em coluna opinativa para o jornal Folha de S. Paulo, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e sociólogo Marcelo Ridenti ressaltou que há uma tendência marcante no país em tratar pessoas públicas ora como vilões, ora como heroínas. Ridenti sugeriu que isso seria fruto de um sistema que se repete em produzir “corruptos e corruptores em série”. Como um dos exemplos, o sociólogo apontou a exumação do corpo do ex-presidente da República João Goulart e as homenagens que lhe foram prestadas em Brasília. Para Ridenti, o ex-presidente teve momentos de celebração e de linchamento político, dependendo da conjuntura e da correlação de forças políticas. O professor indicou a época da transição democrática e do lançamento do filme “Jango” como momentos de celebração da figura pública de Goulart. Por outro lado, após a tomada de poder pelos militares (1964), o ex-presidente foi alvo de acusações de incompetência, corrupção e conivência com comunistas, de um lado, e de ser um latifundiário incapaz de liderar a resistência, de outro. (Folha de S. Paulo – Opinião – 02/12/13)

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