De
acordo com o jornal Correio Braziliense, o principal programa federal voltado à
prevenção de enchentes e deslizamentos, denominado “gestão de riscos e resposta
a desastres”, não recebeu a mesma prioridade verificada nos discursos
governamentais. O programa destinou R$ 5,2 bilhões ao Ministério da Defesa e a
outras cinco pastas – Integração Nacional, Cidades, Ciência e Tecnologia, Minas
e Energia e Meio Ambiente – para “ações de defesa civil, contenção de encostas,
sistemas de drenagem urbana e manejo de águas pluviais e desassoreamento e
recuperação de bacias”. Os seis ministérios, no entanto, gastaram juntos
somente 51% do valor. O Plano Nacional de Gestão de Riscos e Alertas de
Desastres Naturais, lançado pelo governo federal em agosto de 2012, previa a
instalação de nove radares meteorológicos do Centro Nacional de Monitoramento e
Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). O primeiro radar, contudo, foi
inaugurado no início do mês dezembro de 2013, na Base Aérea de Natal, no estado
do Rio Grande do Norte. Um exemplo dos efeitos das fortes chuvas de verão que
acontecem nos meses de dezembro e janeiro no Brasil é o temporal que atingiu a
cidade de Lajedinho, no estado da Bahia, destruindo casas e deixando cerca de
300 pessoas desabrigadas. Militares do Exército e homens do Corpo de Bombeiros
foram deslocados das cidades de Lençóis, Itaberaba e Salvador para auxiliar a
Defesa Civil em Lajedinho. (Correio Braziliense – 09/12/13; Correio Braziliense
– 12/12/13)
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