De acordo com o
periódico O Estado de S. Paulo, as tropas de paz da Organização das Nações
Unidas (ONU) no Haiti trocaram assistência, alimentos e remédios por sexo,
envolvendo pelo menos 225 mulheres no país. A informação, segundo o jornal, é
proveniente de uma denúncia que faz parte de um relatório interno produzido com
base na auditoria da ONU sobre o Haiti, dentre outras missões. A missão de paz
da ONU no país foi autorizada em 2004 e o Brasil comanda o contingente militar
desde seu início. Segundo O Estado, em cópia do relatório obtido pelo periódico
antes do informe final ser publicado, a ONU apontou que um terço dos casos
envolveu vítimas menores de 18 anos. O documento revelou também que, em 2014,
investigadores enviados pelas Nações Unidas ao Haiti entrevistaram 231 pessoas
e suas conclusões indicaram uma “falta severa” de assistência às vítimas e uma
demora excessiva para qualquer tipo de investigação, pois cada caso denunciado
leva, em média, 16 meses para ser examinado. O informe não revelou a
nacionalidade dos soldados, mas alertou que cabe ao comando das tropas, neste
caso o Brasil, realizar uma investigação. (O Estado de S. Paulo – Internacional
– 12/06/2015)
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