quarta-feira, 17 de junho de 2015

Coluna opinativa analisou participação brasileira em missões de paz da Organização das Nações Unidas

Em coluna opinativa para o periódico Correio Braziliense, a coordenadora do Programa de Consolidação da Paz do Instituto Igarapé, Eduarda Hamann, analisou o papel brasileiro nas operações de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) devido ao Dia Internacional dos peacekeepers, comemorado no em 29/05/15. Para isso, Hamann remontou o processo histórico que levou o Brasil a ser um participante proeminente de 50 das 69 missões de paz autorizadas pelo Conselho de Segurança da ONU. Além disso, a coordenadora analisou a transformação no papel dos peacekeepers, influenciada pelas mudanças na natureza do confronto armado e pelas chamadas novas ameaças. Hamann destacou a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) como a mais importante intervenção pacífica brasileira, tanto em termos diplomáticos, reforçando a liderança regional do país e também seu papel de destaque na operação, quanto no desenvolvimento de “novas técnicas, táticas e procedimentos” para facilitar a pacificação. Entretanto, a coordenadora declarou que, apesar de ser um participante efetivo nas missões de paz, as tropas brasileiras correspondem a apenas 1,63% do total de militares e policiais ligados à organização. Ademais, a contribuição econômica do Brasil para o “fundo das operações de paz da ONU” corresponde a apenas 0,6% do total. Por fim, reconheceu a necessidade de discutir-se a participação feminina nas Forças Armadas e nas missões de paz, além de afirmar ser primordial um melhor gerenciamento dos policiais envolvidos em missões de paz da ONU. (Correio Braziliense – Opinião – 08/06/15)


Nenhum comentário:

Postar um comentário