Segundo os periódicos
Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, o general da
reserva Leônidas Pires Gonçalves faleceu no dia 04/06/15. De acordo com o
Correio, Gonçalves nasceu na cidade de Cruz Alta, estado do Rio Grande do Sul,
graduou-se como aspirante na Escola Militar do Realengo, na cidade do Rio de
Janeiro em 1942, participando da Segunda Guerra Mundial como um dos 2 mil
militares que defenderam o litoral sul do Brasil; e no golpe militar em 1964
servia no Estado-Maior do Exército sob o comando do general Humberto Castello
Branco. Segundo o Estado, o general foi o primeiro ministro do Exército após o
fim do regime militar (1964-1985), sendo escolhido pessoalmente pelo
ex-presidente da República Tancredo Neves em 1985. Em nota, o ex-presidente da
República, José Sarney relatou que a participação do general na transição
democrática foi decisiva e a ele se deve grande parte da extinção do
militarismo – “a agregação do poder militar ao poder político”. Segundo a Folha,
não houve registro de articulação golpista relevante em 1985, mesmo que alguns
historiadores atribuam ao general o papel de garantidor da posse do
ex-presidente Sarney após a morte do ex-presidente Neves. De acordo com O
Estado, em 2012, Gonçalves foi um dos militares a se manifestar contra a
instalação da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que investigou violações aos
direitos humanos cometidos durante o regime militar. Em entrevista ao jornal,
Gonçalves relatou que mesmo que o discurso fosse da não punição com a CNV,
houve a promoção da maior punição ao Exército por ter seu conceito abalado
injustamente. (Correio Braziliense – Política – 05/06/15; Folha de S. Paulo –
Poder – 05/06/15; O Estado de S. Paulo – Política – 05/06/15)
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