Segundo os periódicos
Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, foi encaminhado,
no dia 15/06/15, um pedido formal para que uma aeronave da Força Aérea Brasileira
(FAB) pudesse sobrevoar e pousar em território venezuelano no dia 18/06/15, com
o objetivo de levar políticos brasileiros ao país. A resposta, positiva, foi
obtida somente na noite do dia 16/06/15. Segundo O Estado, a assessoria do
senador Aécio Neves divulgou no dia 15/06/15, que a Venezuela havia vetado o
pedido de pouso, e que já possuía a informação de veto. Em entrevista, o
senador afirmou que “havia dificuldades para autorização de pouso por ser uma
aeronave militar”. O periódico informou, ainda, que o avião levaria senadores
brasileiros que realizariam uma visita de solidariedade aos opositores do
governo venezuelano presos no país sob a acusação de terem incitado o uso de
violência em protestos contrários ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em
2014. Segundo a Folha, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, declarou que o
governo da Venezuela não autorizou a visita ao presídio onde se encontram os
opositores. De acordo com O Estado, Wagner afirmou também que o protocolo
exigido a todos os voos de aviões militares foi seguido, sendo uma das
exigências a especificação do número de pessoas na aeronave e o objetivo da
missão, o que foi devidamente informado. O Correio informou que a longa espera
por uma resposta do governo venezuelano levou o líder do partido Democratas,
Ronaldo Caiado, a apresentar à Comissão de Relações Exteriores e Defesa
Nacional (CRE) um pedido de explicação dos ministros da Defesa, Wagner, e das
Relações Exteriores, Mauro Vieira, quanto ao atraso. (Correio Braziliense – Mundo
– 17/06/15; Folha de S. Paulo – Mundo – 17/06/15; O Estado de S. Paulo –
Internacional – 16/06/15; O Estado de S. Paulo – Internacional – 17/06/15)
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