domingo, 9 de outubro de 2011

Coluna opinativa afirma que Comissão da Verdade deve ser pautada na prudência e em prol do bem comum

Em coluna opinativa para o jornal O Estado de S. Paulo, o filósofo Roberto Romano apontou que a instituição da Comissão da Verdade deve ser pautada na prudência, isenção, ética e em prol da sociedade. Segundo o autor, o regime militar brasileiro (1964-1985) foi iniciado por um golpe de Estado e travou uma grande luta com a oposição e as resistências ao governo estabelecido,  entretanto, os vencidos persistem  na tentativa de encontrar respostas para os episódios que ocorreram naquela época. Censurar, esconder e evitar verdades levariam à perda de prestígio do governo e à desconfiança geral,  assim, analisar os eventos ocorridos no referido período, mostrasse essencial.  O Estado relembrou o texto do 3.º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) de 2009, assinado pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que propôs a criação da Comissão da Verdade. Segundo o texto do PNDH-3, apenas “conhecendo inteiramente tudo o que se passou naquela fase lamentável de nossa vida republicana” será possível criar mecanismos que evitem a recorrência de tais fatos.   (O Estado de S. Paulo – Opinião – 01/10/11; O Estado de S. Paulo – Notas e Informações – 02/10/11)

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