terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Brasil continua comprando fardas da China

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o Exército brasileiro continuará a adquirir fardas produzidas na China, entretanto, as empresas nacionais que comprovarem a utilização exclusiva de materiais locais poderão cobrar 8% a mais no preço das fardas. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o que ocorre atualmente é que as empresas nacionais vencedoras dos processos licitatórios do governo importam o produto fabricado a baixo custo na China. Para o diretor superintendente da Abit, Fernando Pimentel, os 8% de acréscimo no preço não soluciona o problema, porém, mostra a intenção do governo em apoiar a indústria têxtil nacional. Segundo dados do jornal, o Ministério da Defesa gasta anualmente cerca de R$ 100 milhões na compra de 400 mil uniformes camuflados de indústrias de origem brasileira radicadas na China. No entanto, militares das três Forças tem reclamado da durabilidade dos uniformes, especialmente os utilizados na região amazônica, que não chegam a um ano de uso. Durante o lançamento do Plano Brasil Maior, de incentivo à indústria nacional, em 2011, o governo estabeleceu que R$ 15 bilhões da verba do Ministério de Defesa para aquisição de fardas e calçados ficarão no país. Além disso, a Abit junto com o general de brigada Adalmir Manoel Domingues, diretor de material do Exército e o general de brigada José Carlos Nader Mota, diretor de abastecimento, montaram grupo que irá acompanhar pelos próximos seis meses os leilões para compra de materiais e, assim, avaliar o resultado da margem de preferência de 8% garantida à indústria nacional. (O Estado de S. Paulo - Economia - 09/12/11)

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