domingo, 14 de agosto de 2011

Ministério da Defesa II: Celso Amorim é o novo ministro da Defesa e gera controvérsias

De acordo com os jornais Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, Celso Amorim assumirá o Ministério da Defesa, no lugar do  ex-ministro Nelson Jobim. Segundo o Correio,, a presidente da República, Dilma Rousseff, pretende dar um perfil mais estratégico e menos bruto ao Ministério, além de manter os partidos políticos longe das Forças Armadas[u1] . Entretanto, para que Amorim possa ter o respeito das tropas precisará reduzir seu viés ideológico, o que marcou sua passagem pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) durante as duas gestões do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.   A maior parte dos militares qualificaram como péssima a escolha de Amorim para assumir a pasta, pois este nunca escondeu suas restrições à Estratégia Nacional de Defesa (END), a qual qualifica de intimidativa, e afirmam que Amorim “contrariou princípios e valores” dos militares durante sua passagem pelo MRE,  em atitudes como a reaproximação com os governos de Cuba, Venezuela e Irã,  colocando o ministério a serviço do partido político..  De acordo com O Estado, os militares temem ainda a forma pela qual será tratado o programa nuclear brasileiro, uma vez que Amorim sempre toma posições “perigosas” quando se trata de pesquisas envolvendo as Forças Armadas, mas, embora insatisfeitos, não pretendem tomar qualquer atitude contra o novo ministro da Defesa, pois cabe a eles acatar  a escolha feita pela presidente.. Entre os militares que aprovam a decisão  o Correio  constatou que estes lembram que Amorim foi um dos responsáveis pelo aumento da capacidade militar brasileira,  o primeiro a defender a proposta de reaparelhamento das Forças, além de dar mais destaque à política de defesa nacional ao buscar por um acento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e conquistar a liderança da Missão de Paz no Haiti, o que levou ao aprimoramento das tropas para situações de guerra. (Correio Braziliense – Política – 05/08/11; Folha de S. Paulo – Poder – 05/08/11; O Estado de S. Paulo – Nacional – 05/08/11)

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