De acordo com o
periódico Correio Brasilienze, o Ministério Público Federal apresentou nova
denúncia contra o coronel reformado, Carlos Alberto Brilhante Ustra, pela
tortura e assassinato do militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB),
Carlos Nicolau Danielli, durante o regime militar (1964-1985). O delegado da
Polícia Civil de São Paulo, Dirceu Gravina, e o servidor público aposentado,
Aparecido Laertes Calandra, subordinados de Ustra no período em que o coronel
comandava o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de
Defesa Interna (DOI-Codi), também foram denúnciados pela morte de Danielli.
Segundo o jornal, testemunhas afirmaram que “Danielli estava, já no segundo
dia, próximo da morte, com o abdômen inchado, olhar estático, sangrando pelos
ouvidos e pela boca, sem condições de se manter de pé”. De acordo com o
procurador da República responsável pela denúncia, Anderson Vagner Gois, os
crimes denunciados “não são passíveis de prescrição ou anistia, uma vez que
foram cometidos em contexto de ataque sistemático e generalizado à população”,
do qual “o Estado brasileiro tinha pleno conhecimento”, deste modo são
qualificados como crimes contra a humanidade. Segundo o periódico, os acusados
negaram a morte de Danielli e a prática de tortura. (Correio Braziliense –
Política – 28/08/15)
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