quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Investigações apontaram que fiscalização de material explosivo utilizado por criminosos é de responsabilidade do Exército

Segundo o periódico Correio Braziliense, investigações conduzidas pelas Polícias Civil e Militar indicaram que os explosivos utilizados por infratores para explodir caixas eletrônicos na região de Brasília são os mesmos usados por empreiteiras para extrair rochas no Distrito Federal (DF). De acordo com o delegado encarregado do caso, Fernando César Costa, o controle e a fiscalização do material são de responsabilidade do Exército, por meio do Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC). Costa levantou a possibilidade de haver ausência de fiscalização nas zonas de extração, o que facilitaria o desvio dos explosivos. Anderson Diniz, cabo do Esquadrão de Bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), reiterou a afirmação de Costa sobre a falta de vigilância, ao indicar que “pessoas de dentro podem ser os fornecedores”. Segundo Flávio Rassi, presidente do Sindicato da Indústria Extrativa de Pedreiras dos Estados de Goiás, Tocantins e DF (Sindibrita), os explosivos utilizados pelas empresas especializadas têm “consistência pastosa”, enquanto os criminosos empregam “bananas de dinamite”, o que invalidaria as conclusões das investigações. A polícia refutou essa versão, afirmou o jornal. De acordo com a lei ordenada pelo Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000, na Portaria nº 3 do Comando Logístico (Colog), de 10 de maio de 2012, o Exército encarrega-se do controle administrativo dos explosivos, atribuindo aos órgãos de segurança pública a responsabilidade de  “coibir e investigar os ilícitos com esse produto”. (Correio Braziliense – Cidades – 22/08/2015)

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