Segundo o jornal O
Estado de S. Paulo, Boris Schnaiderman, escritor, tradutor e professor da
Universidade de São Paulo (USP), publicou, aos 98 anos de idade, suas memórias
sobre o período em que serviu à Força Expedicionária Brasileira durante a
Segunda Guerra Mundial. Schnaiderman nasceu na Ucrânia, em 1917, e emigrou com
a família para o Brasil em 1924, onde viria a atuar juntamente com a equipe
responsável por calcular o primeiro disparo da artilharia brasileira. Seu livro
autobiográfico, intitulado “Caderno Italiano”, reúne relatos sobre o tempo do
em que serviu na Itália na Segunda Guerra e contos enviados em 1965 para Décio
de Almeida Prado, editor do Suplemento Literário dO Estado. Destacam-se as
memórias da época em que ele visitou a cidade italiana de Montese, cenário de um
combate entre brasileiros e alemães, que deixou a cidade destruída.
Schnaiderman afirmou que a organização de suas memórias em um livro demorou,
pois “Levou tempo para superar obstáculos. Havia impedimentos, problemas
pessoais. Agora, que muita gente morreu, já não há necessidade de guardar
segredo sobre certas coisas”. (O Estado de S. Paulo – Caderno 2 – 22/08/15)
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