segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Ex-coronel se recusou a fornecer à Comissão Nacional da Verdade nomes de agentes responsáveis por violações de direitos humanos

De acordo com o jornal Correio Braziliense, o ex-coronel da Polícia Militar de Pernambuco, José Carlos Acampora de Paula Machado, se recusou a fornecer à Comissão Nacional da Verdade (CNV) os nomes de agentes responsáveis por violações de direitos humanos durante o regime militar (1964-1985). Machado afirmou não querer “arranjar mais inimigos” e disse acreditar que o coronel Paulo Malhães teria sido assassinado por assumir ter torturado presos políticos. Machado, no entanto, admitiu que presos políticos foram torturados no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), porém negou ter participado das sessões. Segundo as explicações fornecidas, os trabalhos seriam setorizados e Machado faria parte da equipe de capturas. De acordo com o jornal, a CNV e a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Hélder Câmara (CEMVDHC), de Pernambuco, tomaram depoimentos de agentes que atuaram em Recife no dia 13/10/14 e em seguida partiram para diligências no DOI-Codi e na Delegacia de Ordem Política e Social (Dops), para tentar identificar os locais exatos utilizados para tortura com a ajuda de ex-presos políticos. (Correio Braziliense – Política – 14/10/14)

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